Snape, um personagem muito complicado

        Snape sempre foi um personagem complicado demais para ir pros cinemas e duas horas de filme não o sintetizaria, mas Alan Rickman, interprete do comensal da morte, merece nossos aplausos pelos seus oito filmes super bem feitos.

       O professor de Poções de Hogwarts não se encaixa em nenhuma categoria, ele não é vilão, mas também não é nenhum mocinho. Snape criou uma nova categoria: a de vida real, pois é, já que como nós, ele tem seus pontos fracos e os fortes, se apaixona, erra, odeia, ama, ou seja, é um personagem que J.K. Rowling humanizou como nenhum outro qualquer em toda Saga Potter.

        Desde o primeiro livro, Snape nos cativou, ou nos despertou o ódio, mas a verdade é que nós já sentimos um turbilhão de emoções com ele, quem não odiava quando o mestre de Poções chamava Hermione de “sabe-tudo irritante”, ou quando ele matou friamente um dos maiores bruxos de todos os tempos, Dumbledore, mas por outro lado, quem nunca sentiu pena dele quando soube que amava Lílian ou durante sua morte na Casa dos Gritos. Durante os sete livros Snape nos fez sentir algo que nunca sentiríamos por nenhum outro personagem.

        Mais uma vez temos que nos ajoelhar aos pés da melhor autora de todo mundo e que vocês sabem muito bem quem é: Joanne Kathleen Rowling.